A   R   G   O   S

O Conselho Oleicola Internacional-COI envia dados do comércio de azeites e azeitonas a ARGOS

Em relação a campanha 2011/12 o crescimento da importação, pelo Brasil, de azeites foi de 10% e de azeitonas de 9%,com relação a campanha anterior. O crescimento maior se deu com a China que no período cresceu 25% , o Japão com 14%, Aa Russia com 8% e os EUA com 4%. O crescimento susbstancial do comércio de azeites na China tem uma razão simples: os chineses começaaram a pouco tempo a descobrir a utilização do azeite de oliva em sua dieta alimentar . De todos os paises que importam esses produtos , o Brasil é o que tem maior consitência de crescimentos nos últimos anos, com viés de alta que se mantém em torno desses 10%.

PROJEÇÃO E ANÁLISE DO POTENCIAL DE CRESCIMENTO DA OLIVICULTURA NO BRASIL COM BASE EM DADOS HISTÓRICOS

O COI ,como faz trimestralmente, envia dados reservados sobre o comercio de azeites e azeitonas a algumas entidades do setor para publicação e divulgação dos mesmos com suas respectivas avaliações de cada entidade especializada como é o caso da Argos. Nós como uma dessas entidades reconhecidas internacionalmente recebemos essas publicações para divulgação e, naturalmente, fizemos as projeções para o ano de 2012 em curso e para os anos que se acercam a esse.
As campanhas , consideradas em termos estatisticos, correspondem ao período de outubro do ano anterior a junho do ano em curso. É dessa forma, em principio, que os dados são compilados.

Com base nesses dados e com base no que ocorreu em termos das demais campanhas se podem fazer as projeções para o ano cheio sobre as importações de azeites e azeitonas e , também, projetarmos para os anos próximos que seguem.
O crescimento das importações de azeites e azeitonas pelo Brasil tem se mostrado muito consistente e constante. Há uma demonstração firme e forte de que esse mercado tende a manter alta de consumo desses produtos. Um mercado que cresceu e cresce em média cerca de 10% a.a. durante os últimos 05 anos dá uma boa idéia de como e importante esses produtos na dieta alimentar dos brasileiros.Esse ano de 2012 chegaremos em termos de importação de azeites na casa das 70 mil toneladas e no de segmento azeitonas ultrapassaremos a casa das 90 mil toneladas,caso esses numeros de crescimento se mantenham. Não é muito dificil de projetar levando em consideração essa situação histórica e as reiteradas vezes em fizemos projeções em manifestações anteriores, que facilmente ultrapassaremos a casa das 100 mil toneladas de importação de azeites e também de azeitonas nos próximos 03 anos. Essa tendência parece se confirmar a medida que as campanhas e anos vão se passando.

Mantendo esse viés de alta ( tudo indica que isso ocorrerá), pois não temos nenhum sinalizador de revés no consumo de azeites e azeitonas, muito pelo contrário, todas as projeções feitas estão a se confirmarem com o passar das campanhas de produção. Com esses dados que sinalizam alta de consumo se pode fazer projeções do potencial de desenvolvimento dessa cultura em nosso país. com uma certa segurança .
Isso abre espaço para um trabalho junto ao segmento agrícola de incentivo ao cultivo da oliveira para atender esse mercado interno crescente e de grande potencial que temos.Também não fica difícil de se afirmar que para atendermos essa demanda tão intensa e crescente que vamos necessitar de cerca de 100 mil hectares com oliveiras ou mais no decorrer dos próximos anos para, somente antender a demanda interna. Isso dá uma boa idéia do potencial que tem a olivicultura em termos de investimentos e de resultados financeiros para quem entrar no segmento.

Todas essas sinalizações demonstram que nós da ARGOS estamos no caminho certo em nosso trabalho de incentivo a cultura e de cada vez mais trabalharmos para que o segmento olivicola se desenvolva no Brasil.Com esse mercado francamente comprador que temos com crescimento constante, nos dá uma sinalização segura que precisamos desenvolver essa cultura aqui entre nós. Esse é um segmento que tem tudo para agregar um imenso valor a nossa tradição agrícola.

Dados: COI
Texto: Guajará J. Oliveira -Pres. da Argos.