A   R   G   O   S

Notícias do Master Expert em azeite de oliva virgem na Universidade de Jaén-Espanha II

Notícias do Master  Expert  em  azeite de oliva virgem   na Universidade de Jaén-Espanha –Avaliação de azeites de Portugal e Visitas a Médias e Grandes Indústrias

Depois de  termos uma série de  aulas praticas de analise sensorial e teóricas com Dr. Marino Uceda, Hipolito Garcia e Leopoldo Martinez Nieto  da Universidade de Granada,entre outros professores, em  sequencia  tivemos uma exposição de José Manuel Uclés  que   falou sobre azeites de Portugal  discorrendo sobre as novas plantações naquele país  e o respectivo desenvolvimento das mesmas.Após em sequencia fomos para sala de análise sensorial e avaliamos  alguns azeites  daquele país entre os quais azeites de oliva das variedades cobrançosa e galega  ambas muito plantadas por lá.

Como faz parte da estrutura do curso fomos visitar, em um dia da semana, pequenas e    grandes indústrias do setor  que ficam entre Jaén e Granada e Jaén e Córdoba para vermos o funcionamento  industrial desde o recebimento das azeitonas passando por todo  o processo de elaboração dos azeites , incluindo ai a parte de engarrafamento do azeite para comercialização.

São estruturas que podem  processar industrialmente,dependendo do seu porte, milhares de quilogramas de azeitonas por dia . Só em uma dessas estruturas industriais que visitamos,para termos uma idéia,   processam  e elaboram tanto azeite e em tal quantidade que chega a superar a produção de alguns importantes países produtores.

Estas estruturas  avançam e  se modernizam, tecnologicamente, com muita rápidez para produção e para elaboração de azeites, onde também, rapidamente,  se implantam máquinas que substituem o homem no trabalho. Normalmente,também,são estruturas que produzem azeites de oliva virgem  em larga escala, e ,em pequena escala, azeites de oliva extra virgem que é o azeite de maior qualidade pois os mesmos exigem um cuidado e um controle de qualidade muito maior. Não é raro, também, vermos essas estruturas adaptando uma parte de seu parque industrial para produzir azeites ecológicos, que também agregam valor.

Também não é raro, cada vez mais, se ver grandes e pequenas estruturas  funcionarem com poucos trabalhadores  pois estas estruturas industriais do setor tem menos necessidade de pessoas para operarem o processo industrial.

Nessas grandes e pequenas almazarras encontramos, quase sempre,  estruturas para fazer análise sensorial dos azeites que produzem. É uma primeira avaliação que fazem para poder controlar , em um primeiro momento, a qualidade de seus azeites e classificá-los dentro de alguns parâmetros de qualidade. Elas só servem para  controle interno já que a análise sensorial(cata) para ter validade reconhecida tem que ser feita por  paneles de cata,isentos e  reconhecidos  pela Comunidade Européia e , principalmente, pelo Conselho Oleícola Internacional-COI.