A   R   G   O   S

Concorrência desleal no comércio de azeites de Oliva no Brasil? onde Cara palida?

 

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As vezes as matérias ou manchetes de jornal soam como autenticas piadas. Isso é fruto do desconhecimento do periódico sobre algum tema pois não vai aprofundar  seu trabalho com informações maiores e melhores . Ficam tangenciado a informação  e produzindo informação totalmente em desacordo com a realidade. ´É o que está acontecendo de fato com a questão. O caso de uma reportagem publicada em um jornal da capital gaúcha  em 31.08.2023 onde ela fala sobre a questão do controle das importações de azeite de oliva e a concorrência desleal  dos importados saídos da imaginação e do desconhecimento de como funciona o mercado (oferta, procura, qualidade, concorrência , etc) . Ela tem varias nuances. A primeira: é uma grande bobagem a questão da concorrência desleal dos azeites vindo do exterior versus azeite brasileiro  . A segunda: não existe produção nacional que atenda o mercado(a nossa produção, por enquanto,  é pífia .Terceira: A concorrência é uma ficção oriunda da má informação , desconhecimento do mercado e excesso de ufanismo. A quarta é a questão do controle de qualidade tarefa hoje que se vê como sonho em uma noite de verão. Simplesmente não temos capacidade de atender, em todos os sentidos, um mercado importador como o Brasil(que hoje é o segundo do mundo- já publicamos vários artigos sobre isso ao longo do tempo e o pessoal gosta muito de copiar) com produções que sequer chegam a 1%  do que consumimos mesmo que seja de azeite extra virgem. O que está por trás disso, sem dúvidas , é a questão da tentativa de reserva de mercado, velha pratica em nosso país, só  que sem produção alguma que seja significativa e que justifique minimamente tal intento e dá a ideia de querer empurrar aquela máxima “em terra de cego quem tem um olho é rei”. Essa pratica odiosa  é uma tentativa de retirar do consumidor brasileiro a possibilidade de conhecer coisas mais bem feitas no mundo e menos caras. O poder da escolha é um direito dos brasileiros e não a empurroterapia (parafraseando a linguagem médica). Mercado se supõe concorrência. Concorrência se traduz em  preços mais baixos  e melhora na qualidade e nas escolhas.