A   R   G   O   S

Colheita da Azeitona no Brasil -Safra 2018

 

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A produção  nacional que já é muito pequena esse ano será ainda menor. Alguns fatores contribuíram e contribuem para isso . O primeiro deles é o fenômeno  que em espanhol  chamamos “veceria” ou seja um ano pode produzir muito e o ano seguinte  pouco. Isso é uma característica da cultura. Não existe em nenhum país do mundo colheitas crescentes em uma mesma área com as mesmas condições. Cientistas dos países produtores  se debruçam sobre esse tema e até agora não conseguiram solucionar esse problema. Aliado a isso como já salientamos temos as variações climáticas e chuvas  que caem em períodos que não deveriam acontecer e aqui citamos a chuva de primavera que , em muitos casos, como a flor da oliveira já aberta lava o polem  e deixa as  flores sem polinização. A falta de frio no período de dormência( para quem não sabe a oliveira necessita frio). Em ciclos irregulares de chuva e clima que varia muito(no inverno as vezes se tem as quatro estações do ano em um só dia). Não tem como se prever a questão de  precipitação pluviométrica. A escolha de variedades inadequadas. Não temos nenhum estudo sério que nos dê condições de termos essas informações importantes. A própria produção de  mudas , que em muitos casos, não se sabe bem qual a condição fitossanitária da muda oferecida.  A falta de técnicos com conhecimento sobre a cultura. Hoje quem determina e quem orienta é o vendedor de mudas ( isso por si só já é uma barbaridade).A  total ignorância de quem quer plantar que  se move pelo noticiário dos jornais , revistas e algumas informações sem sentido de alguns produtores  e por ai vai. Precisamos mudar esse quadro para termos, de fato, uma olivicultura  que valha a pena.Que respeite o investimento das pessoas .  A produção desse ano, salvo algumas exceções e bota exceções nisso, será muito pequena , mas muito pequena no Brasil (isso que praticamente não produzimos quase nada , olhando o mercado consumidor como meta). Não dá para se atrever a falar em produção. Como sempre terá numero para todos os gostos más nenhum representativo da realidade. Temos que melhorar e muito.  A ARGOS tem se esforçado para ajudar seus associados e os demais plantadores em geral, embora isso não tenha ajudado muito pelo desinteresse e pela má informação instalada, mas seguimos em nosso trabalho  na tentativa de fazer algo pelo segmento no Brasil  e especialmente no RGS com cursos no exterior e com a vinda de cientistas de  reconhecimento mundial  para nos ajudar a melhorar o que ai está. Esse é o trabalho proposta , essa é a nossa missão.

Comunicação ARGOS