Como todos sabemos ainda estamos em uma fase muito inicial da olivicultura nacional. Muito precisa se fazer pela mesma. Agora é a hora e a vez de se fortalecer mais e mais as Entidades Regionais do Setor.
A ARGOS está imbuída dessa tarefa aqui no RGS , ASSOLIVE em MG e outras Entidades do Paraná e Santa Catarina também. A nossa entidade, faz um esforço no sentido de dotar o segmento como um todo com atividades técnico/científica fazendo cursos no exterior para os interessados no tema do Brasil, organizando jornadas internacionais de olivicultura, feiras, cursos internos , etc.etc.
Esse é o papel fundamental e crucial no sentido de começarmos a trabalhar a questão do desenvolvimento do Setor com segurança .
Outras atividades , todas nesse sentido, são feitas através dos Convenios firmados con Entidades e Universidades no Exterior. É o caso dos Convenio firmado com a Universidade de Jaén (2014 e 2017), situada na província do mesmo nome , que diga-se de passagem é a maior provincia olivarera do mundo. Esses convenios com validade indeterminada. Do Convenio que fez como membro fundadora da REDE Iberoamericana de Estudos do Olivar, onde estão entidades dos paises: Mexico, Portugal, Espanha, Uruguai, Argentina, Chile, Peru e nós do Brasil.
Também aqui falamos dos Convenios de colaboração técnico/científica efetuados com a Pro0livo do Peru, entidade que representa toda a olivicultura peruana. Convém lembrar do Convenio com o Olive Research Institute de Izmir-Turquia para mesma finalidade e também para complementar os Convenios com o Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo- CEPAAL de Portugal e com a Asociación de Viveristas de Olivos Argentinos – Avoar.
Esse é um trabalho hercúleo no sentido de tentar dar um norte a olivicultura regional e nacional.
A representatividade regional e mais tarde com o desenvolvimento das atividades olívicolas regionais Brasil a fora e depois de consolidadas, as Associações Brasileiras representativas do Setor e que estão ai há muito tempo lutando para desenvolver a olivicultura e com maturidade suficiente, criarão uma Entidade Nacional que vá de fato representar os anseios , as necessidades e as soluções para as diversas situações que ocorrerão com o desenvolver da cultura.
Isso chama-se responsabilidade para com o investimento de todos e respeito aos investidores grandes e pequenos. Não concordamos com a inserção de espertos que querem tirar partido do desconhecimento da cultura para ganhar dinheiro e destruir o Setor, criando pseudo entidades nacionais que não representam a olivicultura como um todo e não tem representatividade nenhuma.
A olivicultura nacional não tem donos e as Entidades regionais no momento certo farão e criarão outros Entes representativos que de fato interessem a todos e a olivicultura nacional.
Não vamos compactuar com absurdos nenhum nesse sentido. Nós da ARGOS e da ASSOLIVE de Minas Gerais por nossa longa luta para começarmos a dar solidez ao Setor ,saberemos fazer isso quando for necessário. O que tiver interesse ou vier a se instalar por ai não nos representam e não representam a olivicultura nacional, por vicio de origem.