A   R   G   O   S

EDITORIAL E CONSIDERAÇÕES SOBRE: Produção de azeites no Brasil campanha 2015/2016

         Muito se fala em áreas,hectares plantadas e  na produção de azeitonas no Brasil  com números e informações que muitas vezes beiram a irresponsabilidade. Na ânsia de   apresentar produções e trabalhar o desenvolvimento da cultura muitas vezes pessoas não habilitadas para tal projetam e declaram dados que não vão se confirmar  em um trabalho sério. Não sabemos ao certo quais são os números reais da produção de 2016 mas com certeza absoluta  os divulgados não conferem com a realidade fática. Seguro que as informações dadas nesse quesito são muito  menores

          Também na área técnica, no que diz respeito a implantação da cultura e sua condução, temos visto verdadeiros absurdos em termos de orientação e condução do cultivo . A olivicultura que queremos para o Brasil e para os nossos associados não é baseada em informações e suposições  de  pessoas sem a melhor condição para tratar desse tema.

        A olivicultura em um país que não tem tradição com a mesma, que é o nosso caso, tem que ser levada com o cuidado necessário para não frustrar e não mal informar pessoas e investidores. Há necessidade de se trabalhar mais com a realidade e menos com a fantasia e a má ou a meia informação, que normalmente é noticiada pela imprensa(por desconhecimento de seus profissionais sobre o tema)  e por alguns trabalhos de marketing direcionados aproveitando o total desconhecimento do público de uma maneira geral. Não podemos tratar a olivicultura com a máxima de que “em terra de cego quem tem um olho é rei”.  Nós da ARGOS já  passamos dessa fase faz muito tempo.

      É uma preocupação constante da ARGOS com um trabalho qualificado e com a informação técnica e fidedigna. É assim em todos os seus procedimentos e conduções. Necessitamos de uma maior base técnica de conhecimento  e um maior número de pessoas qualificadas para levar o Setor em frente dando segurança para os investimentos e não privilegiando nada e ninguém  especificamente. Essa é a nossa posição e o nosso trabalho :”qualificar, dar suporte técnico e administrativo aos nossos associados”  e por via de consequência a própria olivicultura.

        Precisamos ter cuidado quando falamos de  produção de azeites, rendimentos, produção de azeitonas, qualidade e  outros elementos que se referem a esses temas porque é condição “sine qua non”   na olivicultura com responsabilidade, o respeito àqueles que estão no segmento, aqueles que querem entrar e aos consumidores em geral. Esses elementos todos  tem que serem provados  e comprovados.

       Colher azeitonas e colocar em uma máquina para extrair a gordura do outro lado qualquer um pode fazer. Melhores rendimentos, qualidades do que se produz, elaboração de azeites  são outros quinhentos. Ai precisamos ter técnicos qualificados com conhecimento de causa  suficiente para executar e falar sobre isso. Existem uma infinidade de fatores que precisam ser detectados e conhecidos  para se tirar o melhor rendimento das azeitonas e elaborar azeites de qualidade aliado a outros fatores primordiais como por exemplo  a escolha das variedades de oliveiras a serem plantadas. Essas informações não podem ser dados por quem tem interesse em vender plantas  e por aqueles que estão ao redor disso.

        É para ajudar a resolver  todas essas questões que a ARGOS trabalha e está habilitada através de suas ações  no sentido de dar o melhor a Olivicultura do RGS e Nacional. Não temos receita de bolo mas estamos trabalhando em conjunto com nossos associados para ajudar  a resolver os problemas que vão surgindo e que dizem respeito a olivicultura.

          Essa ajuda se faz trazendo o que temos de melhor fora do nosso país em termos de conhecimento e de profissionais que atuam no setor mundial. São convênios,  cursos nacionais e internacionais,  jornadas com cientistas e são feiras realizadas, além da troca de informação entre nós. Tudo isso faz parte do rol de aprendizado  para instalação da olivicultura que necessitamos em nosso país .Essa é a nossa  obrigação . Essa é a nossa missão como instituição.

Comunicação ARGOS