A   R   G   O   S

Reunião com o diretor executivo do COI Jean-Luis Barjole e seu diretor administrativo em Madri

As 13:10 horas (de Madri) o Sr.Jean-Luis Barjol nos recebeu como haviamos combinado, depois de nossa apresentação pela Sra. Juliette Cayol, secretaria da Direção, com a qual sempre tivemos e temos contato.
Falamos com o mesmo por cerca de 40 minutos a respeito da Olivicultura no Brasil, do comércio de azeites e da necessidade que temos de apoio nesse segmento.
O diretor concordou com muitas de nossas ponderações a respeito do segmento.

Barjol disse que estava atento para tudo e nos falou que o Brasil, juntamente, com a Russia, Estados Unidos, são mercados prioritários para o comércio de azeites, pela própria evolução do consumo que está indicando isso e que estava aguardando o resultado de uma pesquisa feita por uma agência francesa sobre o comércio de azeites em nosso país.
Pesquisa essa que fomos um dos consultados no Brasil, para respondê-la, cerca de três meses atrás.
A partir dos resultados dessa pesquisa o COI trabalhará uma série de atividades em nosso país.

Foi solicitada a continuidade de nossa colaboração, já que viemos fazendo isso há um certo tempo.
O diretor do COI disse que está muito preocupado com as fraudes existentes no setor.
Que isso não é diferente no Brasil, temos um consumo importante de azeites, mas que também, temos muitos problemas com relação a esse tema.
Falamos, então sobre uma campanha a ser feita no país , provavelmente, no decorrer do próximo ano para promover azeites de qualidades já que temos, como disse, carência de informaçao nesse item.

Disse que as legislações de muitos países consumidores são carentes de instrumentos que barrem ou que ao menos deixem o mínimo de possibilidades para fraudes.
Falamos da legislação brasilieira e dissemos a ele, ser essa muito superficial, no que tange ao aspecto da regulamentação do comércio de azeites, com muitas falhas no controle de fraudes e mesclas, no que ele concordou, pois tem ciência do grande comércio de mesclas em nosso país, sendo isso prejudicial ao comércio de azeites de qualidade e em muitos casos um problema de saude pública, já que em muitas situações os próprios médicos recomendam a utilização de azeites de qualidade e na maioria dos casos o paciente se dirige aos supermercados e adquire um produto que ao invés de ajudá-lo em seu tratamento, em muitos casos, pode piorar, já que está consumindo outras gorduras as quais está justamente tentando combater.

Em seguida fomos falar com o Diretor de Administração do COI, Sander Gündüz, que se deslocou até a sala do Diretor Executivo, a pedido desse, para trocarmos informaçoes sobre atividades que serão desenvolvidas no sentido de divulgaçao da qualidade e da excelência dos azeites que será feita em nosso pais. Colaboraremos com o desenvolvimento da campanha promocional de azeites de qualidade.

A partir de agora manteremos contatos constantes para ajudarmos no trabalho a ser desenvolvido com a finalidade de esclarecer o público consumidor de azeites da necessidade de primar pela escolha da qualidade, através da informação da composição desse produto,para que esse não somente olhe a embalagem, a marca ou o grau de acidez, que é apenas um atributo de uma série de outros que devem ser conhecidos, pois é nela(a qualidade) que está o argumento principal para o consumo do azeite extra virgem. Para isso o consumidor conhecerá melhor os azeites, como diferenciá-los e fazer a escolha certa.

Em seguida trocamos algumas ideias iniciais de como ocorrerá esse trabalho e como irá se desenvolver todas essas atividades.

Em resumo foi uma reunião bem proveitosa e creio que a curto prazo teremos frutos importantes de todo esse processo.

Texto: Guajará J. Oliveira -Pres. da ARGOS


Foto: Guajará J. Oliveira -Pres. da Argos e Jean-Luis Barjol – Diretor Executivo do COI

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