A   R   G   O   S

A Olivicultura no Brasil sem Conhecimento será um Hobby Caro

banos 2017

Em um país continental o modismo ou a curiosidade sempre chama a atenção  e muitas vezes eles podem ser o principio do fim de um trabalho e de um investimento que começa como opção de renda  e passa a ser um hobby  caro de futuro incerto. Isso na maioria das  vezes tem um final nada interessante para muitos que se deixam levar  por essa curiosidade e esse modismo, pois vem carregado de frustrações e de prejuízos.

Os espertos de plantão estão ai para ganharem dinheiro fácil  oferecendo maravilhas  e opções de ganhos fáceis não tendo pena da boa vontade,do capital  e do interesse das pessoas por certos temas ou investimentos. Quando o cidadão de bem se da conta ele já investiu , muitas vezes, tudo  na esperança de colher os frutos do seu investimento  mas passa a obter frustrações e  grandes descapitalizações.

Isso se passa muito com culturas novas, criações de animais exóticos. Só para citar alguns desses  esforços inúteis que acabam dando prejuízo e causando frustrações,temos dois bons exemplos disso: A criação de avestruz  e a criação de chinchila.

A olivicultura passa a ser a bola da vez em todo país no quesito modismo e curiosidade. Ficamos com os cabelos em pé quando verificamos nas redes sociais publicações de jornadas técnicas sem conteúdo,com palestrantes que não sabem o que estão dizendo ou falando superficialmente sobre o tema e  de investimentos na cultura em lugares ou regiões que certamente não haverá colheita nenhuma .

As pessoas não sabem o que estão fazendo e quase sempre estão mal orientadas com relação a essa cultura. Tem muita gente falando sobre o tema  sem nenhum conhecimento de causa apostando naquela máxima de que “em terra de cego quem tem um olho é rei”. A uma evidente super avaliação de produção  na incipiente olivicultura nacional. Os números de área plantada, de produção não batem com a realidade pratica.

Positivamente na maioria dos casos haverão grandes frustrações com relação a questão olivicultura por toda essa série de fatos e ações não adequadas com a realidade técnico/científica da cultura.

Nós da ARGOS  temos tentado de todas as formas e maneiras reverter esse quadro  patrocinando e organizando Eventos com profissionais de alto conhecimento e de reconhecimento internacional. Foi assim com as duas Jornadas Internacionais que já fizemos no Brasil e com uma Feira de Negócios do Setor . Proporcionamos três cursos com professores e especialistas da área, sendo 02 internacionais ( um em Portugal e outro na Espanha )em 2015 e 2017 respectivamente. Além desses trouxemos para o Brasil um curso de Análise Sensorial com professores da Universidade de Cuyo -Mendonza- Argentina.

Esses Eventos foram todos no sentido de proporcionar o melhor e mais conhecimento sobre a cultura e sobre o setor como um todo. No entanto todo esse esforço  pouco ou quase nada adiantou e prolifera a má informação e o péssimo conhecimento da cultura quase como uma praga incontrolável. Nessa toada os investidores nacionais vão colocando seus investimentos em uma atividade sem o conhecimento necessário para darem sustentação aos mesmos.

Sempre dissemos e aqui não custa lembrar. A Olivicultura é uma  das atividades mais estudadas no mundo. Temos pesquisas e trabalhos para todos os gostos nos países que atualmente produzem em grande escala. Não precisamos aqui no Brasil reinventar a roda. Necessitamos ir buscar, sim , esse conhecimento que está todo la fora e adaptá-lo a nossa realidade.

A ARGOS  tem feito isso todo o tempo no sentido de dar sustentação e base aos investimentos. Esses esforços,no entanto, ficam a margem  e fora do alcance  daqueles que querem ou que investem na olivicultura  muita vezes por desconhecimento dos interessados que se pegam as orientações de pseudo técnicos quer seja privado quer seja público.

Continuamos a oferecer a possibilidade de aprendizado e conhecimento com os Convênios que firmamos com Entidades de países como Espanha, Portugal, Turquia , Argentina e Peru, mas isso pouco adianta se as pessoas  querem tratar a cultura como “hobby” e seguirem os conselhos técnicos de quem nada ou pouco sabe sobre o tema.

A ARGOS recentemente firmou convenio com a Universidade de Jaén. Simplemente a mais importante Universidade que ensina o tema azeite, de forma permanente para realizar cursos de formação em “Analise Sensorial”. Esses cursos prepararão profissionais para atuarem no Segmento azeite de Oliva. Teremos Edições todos os anos  para  melhor qualificar pessoas com conhecimento técnico/científico , tentando , de forma insistente reverter o quadro  de falta de conhecimento que está se instalando em solo brasileiro.

Esse é o trabalho da mais importante Entidade do Setor n Brasil que tem reconhecimento internacional preparar pessoas com conhecimento técnico/científico para passarmos da fase do “hobby” e profissionalizarmos os investimentos sem a interferência de pseudos técnicos. Em uma cultura nova o conhecimento técnico/científico é necessário sob pena de não se desenvolver absolutamente nada.

Argos Comunicação.